“O sonho encheu a noite. Extravasou pro meu dia. Encheu minha vida e é dele que eu vou viver. Porque sonho não morre” (Adélia Prado)

29 de dez. de 2010

...e assim caminha a humanidade.


Eu havia decidido que não escreveria nada sobre o Ano Novo que se aproxima e nem sobre o Ano Velho que agoniza.

Entretanto, lendo alguns textos nos blogs dos amigos, sobre essa tradição de celebrarmos cheios de esperança e otimismo a cada novo ano que se aproxima, me fez pensar no assunto. A minha opinião sobre isso é que tudo não passa de mudança de calendário, apenas. E eu, como todos da humanidade, teremos em 2011 dias bons e dias ruins, faz parte da vida. Dessa vida.

Nada, ou quase nada vai mudar a partir do dia primeiro, a não ser o fato de que todos nós nos lembraremos de desejar felicidades eternas uns aos outros, e desejamos mesmo, de coração, que todos sejam felizes!

Felicidade!

Essa palavrinha tão batida é tudo que queremos e procuramos, mesmo antes de aprendermos a juntar as letrinhas e escrevê-la. Mas será que estamos procurando no lugar certo? Tantas verdades foram nos ensinadas para encontrá-la, mas que na realidade não seguimos. Procuramos por ela por conta própria, como seres autômos, andando pela vida sempre senhores do nosso próprio destino, e até nos orgulhamos da nossa autossuficiência.

E nesse processo, enquanto corremos atrás da felicidade, sacrificamos nossas vidas, pessoas, animais, plantas e o próprio meio ambiente. Sacrificamos o planeta que é o nosso único lar.

É isso aí, somos a raça humana, a perfeita criação de Deus! E como somos espertos!... Diplomados em dar um jeitinho nas nossas cagadas.

Andei pesquisando se existe a tal receita da verdadeira felicidade e descobri coisas interessantes. Descobri, por exemplo, que todos nós seriamos mais felizes se praticássemos a compaixão. E que se promovermos o bem apenas para nós mesmos, esquecendo-nos dos demais, estaremos contribuindo para acentuar o desequilíbrio da grande engrenagem do universo. Para que fosse possível a ocorrência da felicidade, esta deveria abranger todos os seres, quando então, não haveria qualquer tipo de desequilíbrio ou desarmonia.

Descobri também a diferença entre compaixão e sentir pena de alguém.

Sentir pena de alguém significa que nos sentimos numa condição melhor, e às vezes estamos mesmo, materialmente falando. Apenas materialmente, pois somos todos vulneráveis às tragédias, doenças e infortúnios. Não acontece somente com os nossos vizinhos.

Ter compaixão, no entanto, é uma doação de amor incondicional para que o outro consiga superar suas dificuldades. A compaixão exige que nos coloquemos no lugar daquele que está sofrendo. Exige que estejamos presentes, que sejamos atuantes, que nos posicionemos. Exige, enfim, a nossa disponibilidade para ofertar algo de nós mesmo, para que o problema em questão se resolva e aquele ser envolvido possa finalmente sair daquela situação. É cuidar para que o outro possa levantar-se e caminhar.

Será que algum de nós está disposto a sair do seu comodismo, a abrir mão do seu compromisso, a adiar uma viagem, um passeio em prol de algum sofredor? É provável que não. Mas como somos bonzinhos, sentimos pena. Somos capazes de nos comover com o sofrimento do outro, porém, o mundo não precisa de nossas lágrimas.

O que o sofredor precisa é da empatia e da nossa profunda compreensão e consequente comunhão com o sofrimento dele.

Jesus, o homem sem pecados, nos ensinou a lição de casa. Ele consolou os desconsolados, deu de comer aos famintos, curou os doentes, ressuscitou os mortos, e fez muito mais, nos deu genuína esperança para o futuro. É verdade que ele tinha que provar para aquele povo suas verdadeiras credenciais como o filho do Deus Altíssimo, mas sua principal motivação foi a compaixão que ele sentia.

Ok, não estamos com essa bola toda, mas cá entre nós, não fazemos nem o que está ao nosso alcance!E o lado triste de tudo isso é que podemos. Fomos criados à imgem e semelhança de Deus no sentido de que possuímos muitas qualidades que desconhecemos porque não as exercitamos.

O mesmo Homem que nunca pecou, disse em outras palavras: "Nada lhe posso dar que já não exista em você mesmo. Não posso abrir-lhe outro mundo de imagens, além daquele que há em seu próprio íntimo. Nada lhe posso dar a não ser a verdade, a oportunidade, o impulso, a chave e a vida"

Que Deus tenha piedade de nós em 2011.

17 de dez. de 2010

2 de dez. de 2010

PARA OS AMIGOS BLOGUEIROS





A culpa é dele!!!

Com frequência tenho lido textos nos blogs sobre o comportamento dos blogueiros na blogosfera.
 
Resolvi escrever sobre o assunto, mas não no formato dos demais, e sim para falar de mim, de como o meu comportamento pode estar sendo mal interpretado.
 
Não preparei nada com antecedência, agora são 12h31min dessa quinta-feira e eu sentei aqui já mandando bala, sem rodeios, e de coração aberto.
 
Digo com toda sinceridade que me é peculiar que gostaria imensamente de poder visitar, ler e comentar todos os blogs que me agradam, e são muuuuuuuuitos! Mas isso não é possível. Não da maneira que eu gosto, me falta tempo.
 
O TEMPO MALDITO!
 
Estou começando a achar que esse “fulano” é meu inimigo e se faz mais curto só para me sacanear. É claro que se for para eu entrar num blog e não ler nada, ou ler o início e pular para o fim, e depois, deixar um breve comentário bem basiquinho, tudo mudaria. Mas definitivamente não é isso que eu quero!
 
Às vezes, meu tempo é tão curto que tenho que escolher entre ler e comentar. Decido ler e deixar o comentário para depois. Óbvio, 5 segundos depois que eu fecho a página, já esqueci.
 
Nunca fui boa com esse negócio de administrar o tempo e acho que é um pouco tarde para eu aprender, mas continuo tentando. Sem resultado, naturalmente, pois vivo atrasada, enrolada e volta e meia me metendo em confusão por conta disso.  Eu já perguntei para minha mãe se eu nasci atrasada, mas ela jura que não rsrs.
 
Mas apesar de tudo, não sou pessoa de desistir facilmente de um objetivo e tentei mais uma vez administrar meu tempo e estipulei “um tempo” para blogar.Decidi que dedicaria dois dias seguidos para postar, visitar os blogs dos amigos, ler tudinho de cabo a rabo e comentar. Isso aconteceria entre o término de um trabalho e o começo de outro, sem dias fixos. Assim, enquanto estivesse pintando, todos os meus 2 neurônios ficariam aprisionados com direito a um curto passeio entre a paleta e a tela hehehe.
 
Como toda ideia mirabolante que eu tenho, essa também não foi uma boa ideia. Vou explicar de um jeito curto e grosso: ficou parecendo que eu só comento os blogs dos amigos quando eu posto alguma coisa e quero comentários. Ficou parecendo, mas não foi minha intenção. Não mesmo! 
Isso ficou evidente quando alguns amigos sumiram do meu blog. Pode não parecer, mas eu sou uma pessoa muito ocupada, viu... rsrs. Essa história de que todo artista é meio vagabundo é puro folclore rsrs. E eu nem poderia escrever essa palavra (vagabundo) no feminino hahaha.
 
Meus amigos blogueiros me deem um desconto, me xinguem, escrevam uns adjetivos esculachativos, mas voltem...